Qual o final do livro "O Poderoso Chefão"?

Crédito: Clipart-Library.Com

Eu confesso que acabei por conhecer "O Poderoso Chefão" (The Godfather) de Francis Ford Coppola bem antes do de Mario Puzo. O primeiro filme da trilogia é bem fiel ao livro, e acho que até poderíamos dizer que é praticamente o livro todo em si.

A criação dos cinemas, de fato, começa a partir do filme número 2, em que nada mais do que se vê aparece no livro de Mario Puzo. Isso não é de todo ruim, principalmente para quem não gostou da obra literária.

Eu, particularmente, preferi o livro, e por isso decidi responder a essa pergunta.

Indo direto ao ponto, no fim do livro, tudo acaba relativamente bem. Apesar de Michael Corleone (Al Pacino) matar o marido da irmã, a sua esposa, Kay (Diane Keaton), nunca fica sabendo e, ainda, para agradar o marido, converte-se ao catolicismo.

Ah, quem me dera se tivesse parado por aí...

Mas, não. Os cinemas tiveram que criar mais dois filmes e transformar o Michael em um dos maiores vilões da história de Hollywood. Além de fazer com que ele também matasse o próprio irmão, Francis Ford Coppola ainda fez a filha dele morrer no final.

Apesar de não ter gostado de tanta desgraça, tenho que admitir que, talvez, só o que o diretor quis foi aproximar o livro da vida real.

Lembro-me de já ter ouvido histórias de um padre italiano sobre os horrores que o povo tinha que enfrentar na Itália por causa da máfia. Uma das coisas que esse padre chegou a me contar, por exemplo, é que era comum ver corpos baleados e cheios de sangue no meio da rua. Comum. Acredita?

E, se era assim na vida real, então não teria como mesmo uma família de mafiosos ter um final feliz. Da minha parte, confesso também que talvez a minha indignação pelo final triste tenha sido mesmo causada pelo Al Pacino. É impossível pra mim não se apaixonar pelas personagens interpretadas por esse ator.

Com exceção, claro, de "Scarface", "Advogado do Diab...

Ah, tá bom. Deixa pra lá.


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