A Tábua de Ouija realmente funciona? (Relato de três casos reais)

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Quando eu era criança, mal sabia o que era essa Tábua de Ouija.

Na minha época de escola, chamávamos isso de Jogo do Compasso: era só pegar um papel do caderno, escrever as letras do alfabeto, as palavras "sim" e "não" e o compasso serviria para que o espírito contactado pudesse "se manifestar", indicando as letras que pudessem formar a "mensagem" que gostaria de passar ou a resposta (sim ou não) às perguntas que fazíamos.

Uma variação desse jogo, também muito conhecido, é a Brincadeira do Copo, em que você apenas trocava o compasso por um copo de vidro.

Abaixo, irei descrever três casos - contando com o meu - para vocês tirarem as suas conclusões e, no fim do texto, darei a minha opinião sobre se a Tábua de Ouija realmente funciona ou não.

Relato n° 1: uma amiga minha na casa dela


Não me lembro muito bem desse relato, então vou contar apenas os pedacinhos que continuam na minha memória.

Uma amiga minha disse que fez a Brincadeira do Copo na casa dela e, durante a experiência, vários objetos começaram a fazer barulho (como as facas) e até a porta, que fechou do nada.

Ela me disse que nunca mais brincou desse jogo depois disso.

Relato n° 2: o Alexandre com os amigos na casa dele


Eu estudei com um menino chamado Alexandre que, um dia, convidou três amigos (o Felipe, o João Paulo e o Eduardo) para a casa dele. Nesse dia, eles decidiram usar a Tábua de Ouija (foi quando comecei a ouvir falar desse tabuleiro).

Soube dessa história por uma amiga em comum, que me disse que eles conseguiram, sim, contactar um espírito, que teria se comprometido, inclusive, a dizer os seis números da Mega-Sena que seriam sorteados naquela semana, contanto que, em troca, oferecessem a alma deles.

Os meninos, claro, disseram que não e pediram para sair do jogo. Eu não sei se vocês sabem, mas uma das regras é que, antes de sair, é preciso pedir a permissão do espírito para isso.

O problema é que, na primeira vez, o espírito disse que não. Daí eles perguntaram novamente, e o espírito teria dito que sim. Os meninos, então, terminaram com o jogo ali mesmo e teve até um deles que fez xixi nas calças de tanto medo (parece brincadeira, mas é pura verdade).

Relato n° 3: eu e minhas amigas na escola


Quando eu era criança, era fascinada por histórias de fantasmas. Mesmo sem conseguir dormir à noite após ouvir as histórias, ainda assim adorava quando uma de minhas amigas tocava nesse assunto na sala de aula ou na hora do intervalo.

Por várias vezes, então, eu tentei contactar espíritos por meio do Jogo do Compasso. Não me lembro muito bem de todos os casos, mas me recordo que na maioria nada acontecia.

Quando acontecia algo, o tal do "espírito" que eu contactava sempre me passava, no máximo, o nome e a data de nascimento. Mas responder a perguntas... nada.

Obs.: quando eu brincava desse jogo, era geralmente ao ar livre, na hora da saída ou do intervalo, na escola mesmo (nunca tive coragem de jogar em casa). E, particularmente, sempre fiquei em dúvida se era o compasso que se mexia ou o vento que batia nele e o fazia deslizar pelas letras do alfabeto.

Obs.: outro motivo pelo qual talvez nada de ruim tenha acontecido comigo seja porque eu também rezava muito antes de começar o jogo. Também sempre fui muito católica, dessas de rezar o terço todos os dias, além de novenas e outras orações diárias.

O colégio em que jogava o Jogo do Compasso era igualmente católico e havia crucifixos por toda a parte. Além disso, sempre seguia as regras do jogo: nunca levei o compasso ou o papel para casa - eu sempre os jogava fora logo depois da experiência.

Mas e a Tábua de Ouija, realmente funciona?


Eu particularmente acredito que sim.

Tanto a Brincadeira do Copo, como o Jogo do Compasso e o tabuleiro Ouija nada mais são do que formas diferentes de se tentar contactar espíritos.

Com algumas pessoas pode ser que aconteça algo, enquanto que com outras pode não acontecer nada, e acho que isso tem mais a ver com o ambiente em que se joga o jogo e com a proteção espiritual que te rodeia do que com a sua própria vontade de conversar com os mortos.

Além disso, outro ponto que vale a pena ressaltar: eu não sei se há apenas espíritos de pessoas mortas querendo conversar com você, portanto tenha cuidado ao brincar desses jogos, pois pode ser que algo muito ruim, que você nem espera, entre na sua cabeça só porque você permitiu.

E agora vamos de Ghostbusters, porque o clima já ficou muito pesado por aqui. 😉


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