O filme "A Origem" não passou de um sonho ou é realidade?

Imagem de paulfvrt por Pixabay 

Quando vi pela primeira vez o filme A Origem (Inception, 2010), confesso que gastei algumas horas de dias pesquisando na internet argumentos que comprovassem que toda a história baseava-se na realidade e não em um sonho criado por Cobb (Leonardo DiCaprio) no limbo de seu próprio inconsciente.

No entanto, quanto mais pesquisava, mais me convencia do contrário. E por quê? Bom, deixo abaixo cada um dos argumentos que encontrei que comprovam, definitivamente, que tudo não passou de um sonho inventado pelo protagonista do longa-metragem.

Argumentos que comprovam que tudo não passou de um sonho



  1. O filme começa assim, do nada, exatamente como Cobb explica a Ariadne (Ellen Page) como costumam começar os sonhos: sempre iniciam no meio de algo, mas não realmente no começo. Nós nunca pensamos sobre "como chegamos lá", ele diz.
  2. Na cena em que Mal (Marion Cotillard) suicida-se, Cobb aproxima-se da janela e a vê do outro lado da rua, em outro quarto de hotel. No entanto, se você olhar de perto, é o mesmo quarto de hotel. Cobb até prova que não percebe como isso é estranho (porque está em um sonho) quando diz a ela para entrar na janela em que ele está, mesmo ela estando do outro lado da rua.
  3. O pião não parou de girar no fim do filme.
  4. Cobb estava há um tempão sem ver os filhos e, ainda assim, quando os encontra no fim do filme, eles estão com o mesmo tamanho. E qualquer pessoa que já tenha visto uma criança crescer na vida sabe como elas crescem rápido.
  5. Nos créditos finais, a última música a tocar é "Non, Je Ne Regrette Rien", de Edith Piaf, exatamente a música usada ao longo da segunda parte do filme para "acordar" a equipe de Cobb durante os sonhos. 
  6. O tempo de duração do filme é exatamente de 2 horas e 28 minutos, que é o tempo de duração da música citada acima, quando traduzida para minutos e segundos.

Muitos argumentos convincentes juntos para permitir que pensemos novamente que alguma coisa do que vimos foi real, né? Bom, mas se serve de consolo, o filme é do gênero ficção, então não haveria como ser baseado em fatos reais de qualquer forma...


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